ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MATO GROSSO: Campanha “Violência”

“CHORAVA E GRITAVA DE DOR”,DIZ MÃE AO FALAR QUE MARIDO ESTUPRAVA FILHA DE 2 ANOS

Segundo Aneuza Pinto Ponoceno, mãe da menina Maria Vitória Lopes dos Santos, 2 anos e 7 meses, os abusos sexuais eram cometidos duas vezes por semana.

10 Novembro 2021

O depoimento chocante e cheio de detalhes de Aneuza Pinto Ponoceno, mãe da menina Maria Vitória Lopes dos Santos, 2 anos e 7 meses, deixou o estado e até mesmo as autoridades perplexas. Ela detalhou que a menina era submetida a humilhações, agressões constantes, privação de alimentação e estupro.

As denúncias são repugnantes.

De acordo com à Polícia Civil, Aneuza contou que a criança era estuprada pelo menos duas vezes na semana, onde ela chorava de dor e gritava:  “Não, não, dói, dói”.

Ela ainda admitiu que há dois meses teria observado que o ânus da criança estava bastante machucado e alargado. Além disso, após os estupros, era encontrado sangue na frauda da menina.

Aneuza também falou que a criança era agredida com corda de curral e era proibida de comer. A menina era submetida a ‘desfilar’ nua e rebolar para “satisfazer a lascívia repugnante de Francisco”, tio de sangue da criança, e conseguir se alimentar.

Os policiais também tiveram acesso aos celulares de Aneuza e Francisco, onde encontraram vídeos que demonstraram a tortura sofrida pela criança.

Segundo a investigação conduzida pelo delegado Maurício Maciel, a guarda provisória da criança estava com o tio paterno e sua esposa há cerca de cinco meses. O casal morava em um sítio com a menina, na região rural de Poconé.

Os dois vão responder por homicídio qualificado maus tratos, estupro de vulnerável e tortura. Ambos continuam presos.

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