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ANTÔNIO RIBEIRO TORRES ESTÁ COM CORONAVÍRUS E SEU ESTADO EXPIRA CUIDADO

Impasse com doutor Juliano Bevilacqua coloca a vida do pioneiro da comunicação em risco

06 Julho 2020

Família quer que o tratamento seja aplicado ao

Informação confirmada  hoje por familiares, o empresário da comunicação social local, Antonio Ribeiro Torres, um dos fundadores da Rádio Clube de Rondonópolis, proprietário da Tropical 105 FM, rotariano, ex-diretor da Santa Casa local por duas vezes e ex-prefeito de Barão de Melgaço (MT), está internado no Hospital Unimed de Rondonópolis, desde a tarde de ontem (5), em razão de contágio pelo coronavírus.

“Meu pai tem 80 anos, está com 80% dos pulmões comprometidos e possui outras comorbidades que podem complicar ainda mais seu estado de saúde.

Mas, apesar desse quadro preocupante, o infectologista Juliano Munaretto Bevilacqua o medicou e o mandou para casa, ainda na sexta-feira (3).

Ontem, os sintomas se agravaram e procuramos a Unimed novamente, quando meu pai foi internado em leito semi-intensivo, pois não há disponibilidade de UTI na unidade hospitalar”, revelou ao blog, um de seus filhos, o advogado Marco Antônio Chagas Ribeiro, acrescentando que o estado de saúde de seu pai, é considerado estável.

Impasse

Diante da indisponibilidade de UTI e dos riscos que uma transferência para outra cidade podem acarretar, a família quer que a Unimed use o tratamento alternativo/experimental por plasma convalescente, “que vem sendo adotado por médicos de Goiânia (GO), mas que o médico Juliano Bevilacqua se recusa a utilizar”, diz Marco Antônio, acrescentando que manteve contato com a presidente da Sociedade Goiana de Infectologia, Dra. Christiane Reis Kobal Perillo, “que revelou estar fazendo uso desse tratamento, em pacientes contaminados pelo Covid-19 do vizinho Estado e obtendo resultados positivos”, afirmou.

“Pela legislação, é permitido no Brasil a coleta e a transfusão de plasma de convalescentes para uso experimental, no tratamento de pacientes com COVID-19. Enquanto as opções para o tratamento da COVID-19 estão evoluindo, o plasma convalescente pode ser considerado e pode ajudar alguns pacientes com doença moderada ou grave”, disse ele, adiantando ainda que a família aguarda uma definição pela Unimed, a qual diz que a decisão é do médico que o está atendendo.

O advogado destaca ainda que seu irmão Marcelo Torres, que também é médico, tentou manter contato por telefone com o infectologista, que não o atendeu. “Meu irmão passou então mensagem pelo WhatsApp, mas nem assim o médico respondeu”, frisou ele.

“Caso o infectologista continue a se recusar a usar o tratamento por plasma convalescente, o qual autorizamos, daremos entrada na Justiça para garantir esse direito legal ao meu pai e que outros pacientes também têm”, resumiu.

O blog tentou contato por telefone com o infectologista Juliano Bevilacqua, para ouvir a sua versão, mas não obteve êxito e nem retorno à chamada feita a ele, até o fechamento desta matéria.(Estela Boranga/Olho Vivo Mato Grosso)

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