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CÂMARA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS TEM CONTRATO COM EMPRESA QUE FRAUDOU LICITAÇÕES EM MATO GROSSO(VEJA LISTA DOS MUNICÍPIOS)

Operação mira organização criminosa que faturou R$ 1,8 bilhão saqueando os cofres públicos através de fraudes em licitações.

09/11/2024

O núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) divulgou a lista preliminar com a relação dos municípios que firmaram contrato com as empresas alvo da Operação Gomorra, deflagrada nessa quinta-feira (07). A investigação apura a existência de uma organização criminosa que faturou R$1,8 bilhão saqueando os cofres públicos através de fraudes em licitações de mais de 100 Prefeituras, Câmaras de Vereadores e entes públicos.

As empresas investigadas são a Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda.

ACESSE A LISTA de contratos e valores recebidos AQUI

Nesta quinta, data em que a operação foi deflagrada, a prefeita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves da Silva (União) foi alvo de um mandado de busca e apreensão. A identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com a empresa Centro América Frotas no período de 2020 até os dias atuais.(Repórter MT/ Olho Vivo Mato Grosso)

A análise dos contratos, segundo o Naco, também demonstrou diferenças exorbitantes de valores em contratações semelhantes. Em um dos casos, houve um aumento de mais de R$ 9 milhões em contratações realizadas nos anos de 2021 e 2022.

Segundo as investigações, seis pessoas da mesma família são acusadas de participar do esquema. São eles: Edézio Correa, que é réu colaborador na ação penal relativa à operação Sodoma e figura central da organização criminosa, Thayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Roger Correa da Silva, Waldemar Gil Correa Barros, Eleide Maria Correa, Janio Correa da Silva e Karoline Quatti Moura.

Desse grupo, todos foram alvos de mandado de prisão, exceto Karoline, e todas as prisões foram mantidas pela Justiça.

Ainda conforme a autoridade policial, Edézio Correa, era sócio oculto das empresas investigadas.

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