ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MATO GROSSO: Campanha “Violência”

DEPUTADO DEFENDE A IMUNIZAÇÃO CONTRA A COVID-19 PARA TAXISTAS E MOTOTAXISTAS DE MATO GROSSO

Delegado Claudinei considera que essa categoria por ser linha de frente deve ser vacinada para trabalhar com total segurança

24 Abril 2021

O deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) apresentou indicação de n.º 2.520/2021 para a Secretaria de Saúde de Mato Grosso (SES) e a Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM) para a inclusão de taxistas e mototaxistas como prioridade imediata para o recebimento da vacina contra a Covid-19. O parlamentar apresentou a proposição, durante a última sessão plenária, realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

“São vários profissionais que tiveram as suas atividades econômicas prejudicadas com a Covid-19, como é o caso dos taxistas e mototaxistas. Este transporte se torna mais seguro comparado a situação da superlotação do transporte público que, consequentemente, causa aglomerações de pessoas. E isso, infelizmente, intensifica a disseminação da doença”, analisa Claudinei.

Realidade

Para ele é de suma importância que estes profissionais do transporte público possam estar imunes para garantir a proteção de sua saúde e de familiares. “Vale lembrar, por exemplo, que tem aquelas pessoas que suspeitam que estão com a doença e não tem veículo e precisam se deslocar até os centros médicos em busca de tratamento. Com isso, os taxistas e mototaxistas ficam vulneráveis em pegar o vírus, podendo disseminar para outros passageiros”, frisa o parlamentar.

Em Rondonópolis, um alívio financeiro para a categoria, neste período pandêmico, foi a Lei de n.° 11.343/21, sancionado pelo prefeito José Carlos do Pátio (SD), no dia 1° de abril, que prorroga a data para recadastramento anual obrigatório dos taxistas e mototaxistas, cujo período de renovação ficou para o período de 13 de junho a 13 de julho deste ano.

Há exatos 10 anos, Cipriano Benício da Nóbrega atua como taxista em Rondonópolis, sendo que considerou a indicação do deputado, uma boa iniciativa já que é da linha de frente e que a categoria já era prejudicada por causa dos motoristas de aplicativos e com a pandemia ficou ainda pior a situação. “Busco cuidar da melhor forma quando pego os passageiros. Sempre estou de máscara e álcool em gel. Tudo certo para não me contaminar e disseminar para outras pessoas”, informa o motorista.

Em Poxoréu, o taxista Rodrigo Alves da Silva conta que essa atividade é o amparo econômico para sua família. Ele diz que comprou o veículo para a esposa Neyde Diana de Araújo trabalhar, mas por ela ser asmática e com um bebê de cinco meses, ele assumiu os trabalhos no lugar dela. “Eu assumi a linha de frente. Mas, eu sou diabético e hipertenso. No nosso modo de ver, não sabemos qual passageiro pode estar infectado”, comenta.

Ele ressalva que Poxoréu é uma cidade pequena e, com a situação do novo coronavírus, as demandas chegaram a cair cerca de 50%. “Agora, deu uma aliviada. Nunca passei necessidade, mas essa situação não é fácil. No tratamento aos passageiros, mantenho os vidros dos carros abertos, deixo disponível o álcool e não carrego ninguém sem máscaras. Uso máscara descartável e troco a cada três horas. Higienizo as maçanetas e borrifo o assento para pegar o próximo passageiro. Seguimos as normas”, detalha Rodrigo.

Categoria – O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 do Ministério da Saúde incluiu, em janeiro deste ano, os taxistas e mototaxistas como grupos prioritários para a devida imunização.

Informações:
Samantha dos Anjos – Assessoria de Imprensa
(65) 99639 9715

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