ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MATO GROSSO: Campanha “Atitude”.

EMPRESAS USAM INTERNET PARA VENDAS E RELAÇÃO COM CLIENTES

O uso de Internet se tornou uma realidade em praticamente todas as empresas, com média de 98%.

29 Abril 2020

As empresas no Brasil empregam tecnologias digitais principalmente para vendas e transações financeiras e para relação com clientes, em especial utilizando plataformas digitais. Esse foi o quadro mostrado pela pesquisa TIC Empresas 2019, realizada pelo Cetic.Br, centro de estudos e pesquisas vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI Br).

 

A pesquisa mapeou as principais finalidades das empresas no emprego das tecnologias digitais. Os usos mais comuns são para enviar e receber e-mails (100%), buscar informações sobre produtos ou preços (93%), pagamentos e consultas bancárias (92%), enviar e receber mensagens instantâneas, monitoramento de mercado (73%), interagir com instituições governamentais (72%) e oferecer serviços e assistência aos clientes (69%).

Entre os entrevistados, 70% realizam compras pela Internet e 57% disseram vender recorrendo à Rede Mundial de Computadores. Em relação à comercialização, os maiores índices ocorrem nas indústrias de transformação (68%), de informação e comunicação (60%) e alojamento e alimentação (59%). Os principais meios de venda online foram os aplicativos de mensagem (como Whatsapp e FB Messenger) (42%), e-mail (39%) e redes sociais (20%).

Já o principal canal na internet em geral são as plataformas, com 78% das empresas com perfil em alguma empresa deste tipo. As mais populares são as redes sociais como Facebook (62%), os apps de mensagem como Whatsapp e Telegram (54%) e serviços de publicação mais focado em imagens, como Instagram e Snapchat (44%).

Nas plataformas, as empresas relataram realizar diversos tipos de atividades. As mais comuns são responder a comentários ou dúvidas de clientes (78%), divulgar produtos ou serviços (77%), publicar notícias (66%) ou conteúdo institucional sobre a firma (61%). Perguntadas sobre o acesso a serviços de governo eletrônico (como pagamento de taxas ou emissão de declarações pela Internet), 94% afirmaram já ter recorrido a essa ferramenta.

Entre as entrevistadas, 36% responderam ter pago por anúncio na Internet, prática mais corrente entre aquelas de alojamento e alimentação (50%), informação e comunicação (46%) e artes e cultura (44%). Outras 38% relataram manter algum serviço de banco de dados em “nuvem” e 27% disseram utilizar software de escritório em “nuvem”. O termo é empregado quando site e dados da companhia são armazenados no servidor de alguma fornecedora e acessados pela Internet.

Das ouvidas, 54% mantêm website. O índice varia conforme o porte das empresas. Esta ferramenta é utilizada por 51% entre as pequenas firmas e por 89% entre as maiores companhias. A diferença também aparece entre as regiões, com índice de 34% no Norte e 59% no Sudeste. Das entrevistadas, 33% manifestaram intenção de criar um site no próximo ano.

O uso de Internet se tornou uma realidade em praticamente todas as empresas, com média de 98%. Mesmo nas firmas menores, o índice é de 97%. No recorte por segmento, a grande parte dos setores apresenta índice semelhante. O que destoa é o de alimentação e habitação, mas ainda assim com 91%.

A pesquisa identificou também os tipos de conexão, mostrando como a infraestrutura de fibra ótica já se tornou majoritária, presente para 67% dos respondentes. Em seguida vêm as modalidades de acesso via cabo (51%), DSL (54%), modem ou tecnologias 3g ou 4g (46%), rádio (15%) e satélite (7%).

Já em relação à velocidade média, 27% das firmas analisadas têm pacotes de até 10 megabit por segundo (mbps), 27% entre 10 mpbs e 30 mbps, 25% entre 30 mbps e 100 mpbs e 17% acima dessa velocidade.

A presença de setores específicos para cuidar da Tecnologia da Informação (TI) e dar suporte às atividades das companhias e de seus funcionários varia conforme o porte. Nas menores, o índice foi de 36%, enquanto entre as maiores, ele foi de 90%. Por segmento, a menor presença desse apoio se dá na indústria da construção (32%) e de alojamento e alimentação (31%), enquanto a maior está nas áreas de informação e comunicação (77%) e artes, cultura, esporte e recreação (46%).

Já a manutenção de algum responsável por gestão de risco em segurança digital é uma realidade para 62% das participantes do levantamento. Contudo,  41% comentaram ter uma política definida de segurança digital.

Com informação: Agência Brasil

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