ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MATO GROSSO: Campanha “Violência”

MÃE QUER ENCONTRAR FILHO DOADO HÁ 33 ANOS EM RONDONÓPOLIS-MT

Ao Portal, Madalena, hoje com 49 anos, contou que na época de sua adolescência seus pais eram separados e ela vivia com a mãe em um barraco cedido por uma vizinha, nesse período, acabou engravidando. Por viver em situações precárias, nem acompanhamento médico conseguiu realizar.

18/08/2024

Maio de 1991, Madalena Gonçalves, de apenas 14 anos, dava à luz ao filho Fabrício na Santa Casa da Misericórdia em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá). Sem estrutura financeira e psicológica, as condições não permitiram que ela criasse o menino, que foi entregue a adoção com 3 meses de vida. Hoje ela vive com sonho de reencontrá-lo.

Ao Portal, Madalena, hoje com 49 anos, contou que na época de sua adolescência seus pais eram separados e ela vivia com a mãe em um barraco cedido por uma vizinha, nesse período, acabou engravidando. Por viver em situações precárias, nem acompanhamento médico conseguiu realizar.

“Na época, por incredulidade da vida e sem experiências, com 14 anos eu engravidei. Tive uma gravidez sem acompanhamento de médicos e minha vida era andar nas ruas da cidade, fazia minhas refeições na casa do menor e a noite eu ia para o barraco dormir com minha mãe, tive meu filho com muitas dificuldades”, pontuou.

Em busca de garantir o sustento do bebê, ela saiu de porta em porta, buscando trabalho. Acabou sendo contratada para trabalhar como doméstica na casa de uma família, o filho recém-nascido ia junto com ela.

“Trabalhei para uma família, eles eram bons, porém meu filho vivia doente e chorava muito e, às vezes, eu não conseguia fazer os afazeres. Minha patroa não tinha como me ajudar e muito preocupada com a criança, sugeriu a possibilidade da adoção”, explicou.

Diante da situação vulnerável e complicada, uma assistente social começou acompanhar o caso e por ver que a adolescente não tinha condições, arrumou uma família para o adotar. Fabrício foi entregue com 3 meses, pois era a única alternativa que a mãe tinha para lhe garantir uma qualidade de vida.

Os anos passaram e Madalena nunca deixou de pensar no filho. Em todos esses anos, ela busca o reencontrar, não para mudar o rumo da história, mas sim para aquietar seu coração de mãe

“Eu tenho um sentimento de dor, revolta e culpa. É triste conviver com isso, venho há anos procurando por ele e meu coraçãozinho de mãe não irá desistir de procurar independente da resposta da ação da atitude dele a meu respeito, hoje meu sonho é vê-lo e pedir perdão por eu ser humana falha e por todos que são solidários faço um apelo de mãe se alguém conhecer alguma história dessa época, por favor por gentileza, se for possível, Deus tocar no seu coraçãozinho me ajudem”, pontuou.

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