MATO GROSSO TEM 8 RODOVIAS BLOQUEADAS;CAMINHONEIROS USAM ATERRO PARA IMPEDIR PASSAGEM
Os bloqueios começaram a pós vitória de Lula. Grupo pede intervenção militar no país.
31 Outubro 2022
A Concessionária Rota do Oeste atualizou o número de trechos bloqueados por caminhoneiros, no final da manhã desta segunda-feira (31), em protestos contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência do Brasil. Os dados apontam que caiu de 10 para 8 o número de interdições nas rodovias.
Poucas horas atrás, seis pontos de bloqueio foram registrados apenas na BR-163. Agora, esse número caiu para cinco. A informação é que os caminhoneiros começaram a usar aterro nas rodovias para impedir a passagem de veículos.
De acordo com a concessionária, os trechos com manifestação na BR-163 são:
Em Nova Mutum, são dois trechos interditados – nos kms 594 e 601. Lá, estão liberando somente ônibus e ambulâncias e o sentido norte foi liberado às 7h57.
Em Lucas do Rio Verde, o bloqueio acontece no km 691. Neste ponto, os manifestantes estão liberando a passagem de ônibus, ambulâncias e carros de passeio com passageiros que estejam com consulta marcada.
Na cidade de Sorriso existem dois pontos bloqueados, sendo nos km 713 e 746. Nesses dois pontos, foi vedada a passagem de qualquer veículo.
E em Sinop, a interdição acontece no km 835. A Rota explicou que os manifestantes estão tomando o perímetro urbano com o ato.
Em Cuiabá, o protesto acontece na BR-364, no km 395. No ponto em questão, os manifestantes estão liberando a passagem de veículos com carga viva, ambulâncias, ônibus e carga perecível.
Já na BR-070, o ato acontece no km 524, região conhecida como Trevo do Lagarto, em Várzea Grande. Os sentidos sul e norte foram bloqueados por pneus queimados e veículos dos próprios usuários. Na região, está sendo liberada a passagem de veículos de passeio, ambulâncias e perecíveis.
Os atos contra a vitória de Lula começaram na noite de domingo (30). Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) pedem que o Exército Brasileiro tome a administração do Brasil para impedir que o candidato eleito assuma em 2023.