ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MATO GROSSO: Campanha “Atitude”.

MIMIMI:SINDICATO AMEAÇA SITE POR USO DO TERMO HISTÓRICO “CARCEREIRO”

Os policiais penais de hoje são melhores que os “carcereiros” de antes? Esses servidores do sistema penitenciário, que se dizem tão ocupados e, por isso, merecem aumento de salário, agora estão com tempo de sobra para ameaçar jornalistas.

10 Janeiro 2022

Os agora chamados “policiais penais” decidiram, além da greve ilegal contra o governo, investir contra os sites de notícias, entre eles o RepórterMT, que usam o termo “carcereiros” para fazer referência aos profissionais, que assim foram conhecidos por muitos anos.

Eles ameaçam uma “enxurrada” de processo contra os jornalistas.

Eles alegam que o termo “carcereiro”, popularmente conhecido pela grande massa até hoje, é pejorativo. Mas não entendo o porquê? Há pouco tempo uma série de TV intitulada “Carcereiros” foi ao ar como forma de homenagem e mostrando a rotina do trabalho.

Esses servidores do sistema penitenciário, que se dizem tão ocupados e, por isso, merecem aumento de salário, agora estão com tempo de sobra para ameaçar jornalistas.

Já mandaram até prender uma advogada que os chamaram de desocupados após flagrar a “vida mansa” que levam na Penitenciária Central do Estado, antigo Pascoal Ramos. No entanto, acabaram acusados por abuso de poder. Veja reportagem aqui

Agora renegam o termo histórico “carcereiros” e travam briga contra a liberdade de expressão da imprensa. Tudo porque “agora” são policiais penais, mas e os “carcereiros” que vieram antes e abriram caminho para os “policiais penais”, são menos importantes? Diferem de quê?

Os policiais penais de hoje são melhores que os “carcereiros” de antes? Não é o mesmo trabalho? Por que tanto incômodo com uma “nomenclatura”? Pelo contrário, não deveriam ter orgulho da história da profissão? Por que desmerecem tanto um título que até outrora era símbolo de respeito em todas as cadeias do Brasil?

Fica a dúvida. Talvez não sejam mesmo dignos da nomenclatura histórica “carcereiros” que estão jogando fora juntamente com o respeito pela profissão. Lutam para serem reconhecidos como policiais, mas policiais não podem fazer greve. É inconstitucional e quem diz isso é a própria Justiça.

Exigir título é fácil, mas cumprir com a responsabilidade de lutar de forma legal por um direito, sem prejudicar a sociedade, não bate à consciência. De tal forma, são mesmo “policiais” penais? Não me lembro de PM e policiais civis em greve?

Muito mimimi “por pouco” quando o importante não é título e nem luta por “ego”, mas sim assumir a história da profissão, as raízes e o compromisso com a sociedade. Lutar por aumento, se acreditam ter direito, ok! Mas da forma correta, o que teria evitado manchetes, seja de “carcereiros” ou “policiais penais”, e a exposição negativa da categoria.(Repórter MT)

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