ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MATO GROSSO: Campanha “Violência”

MINISTÉRIO PÚBLICO VÊ PATRIMÔNIO NOVE VEZES MAIOR E REFORÇA IMPUGNAÇÃO ZÉ DO PÁTIO

Prefeito de Rondonópolis é acusado de omitir e subvalorizar bens em declaração oficial entregue à Justiça Eleitoral

13 Outubro 2020

O prefeito e candidato à reeleição em Rondonópolis (225 km ao Sul de Cuiabá), José Carlos Junqueira de Araújo, o Zé do Pátio é suspeito de ter um patrimônio até 9 vezes maior do que o oficialmente declarado à Justiça Eleitoral.

A informação consta em uma petição protocolada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) para reforçar o pedido de impugnação ao registro de candidatura pela suspeita de fraude e ocultação de bens de Zé do Pátio na declaração de patrimônio entregue à Justiça Eleitoral.

Os bens de Pátio corresponderiam ao total de R$ 1,696 milhão. Ou seja, nove vezes maior que o total oficialmente declarado, que corresponde a R$ 176 mil.

A promotora de Justiça Patricia Eleutério Campos Dower afirma que a diferença brutal de patrimônio que corresponde ao valor real e ao montante declarado oficialmente tem potencial para desequilibrar a disputa eleitoral ao confundir eleitores.

“Diferença muitíssimo significativa e cuja omissão pode desencadear potencial para afetar o equilíbrio do pleito com informações inverídicas, na medida em que o candidato se apresenta publicamente como “O Zé do Povo”, angariando a simpatia dos eleitores ao propagar sua “vida simples”, como se observa dos “prints” e do vídeo com propaganda eleitoral referente ao candidato (veiculadas por meio de sua página no Facebook ou disseminada pelos eleitores pela mesma via)”, afirma.

Para concluir que Zé do Pátio fraudou a declaração de patrimônio perante a Justiça Eleitoral, o Ministério Público encomendou uma perícia técnica elaborada por um engenheiro civil lotado no órgão.

Ficou constatado que houve uma subvalorização dos imóveis declarados e que o prefeito é titular de 12 imóveis e veículos não declarados à Justiça.

Outro lado

A defesa de Zé do Pátio, conduzida pelo advogado Lenine Póvoas, afirma que o Ministério Público está desvirtuando seu papel, uma vez que, se houve divergência nos bens declarados o assunto deve ser lidado com a Receita Federal.

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