Quatro dicas para escolher a composteira doméstica ideal
Confira algumas dicas para gerar adubo, sem odores e insetos, dentro de casa
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mais da metade do lixo que produzimos em casa é orgânico. Ou seja, grande parte desses resíduos descartados podem ser tratados. Então, que tal contribuir para um ambiente mais ecológico?
Uma boa iniciativa é ter um composteira doméstica e transformar o lixo orgânico produzido dentro de casa em húmus. Assim, há redução dos espaços ocupados em aterros e, consequentemente, menos poluição dos solos e da atmosfera.
Tipos
Existem dois modelos principais de composteira doméstica: de vermicompostagem, que utiliza minhocas para acelerar o processo; e a seca, que ocorre por meio da decomposição do material orgânico por organismos da terra.
A primeira opção é feita em um estrutura com pelo menos três caixas, onde são acoplados os materiais orgânicos e as minhocas, gerando adubo líquido e sólido. Já o processo seco, dispensa o uso de minhocas e utiliza-se de fungos e bactérias presentes na terra, sendo recomendado misturar constantemente para que o oxigênio circule.
Capacidade
A capacidade da composteira deve variar de acordo com a quantidade de moradores dentro da casa. Por exemplo, para uma pessoa, o indicado é um modelo de 15 litros; para duas ou três, o de 39 litros é o ideal; já para quatro ou cinco, opte pelo de 61 litros.
Dimensões
Avalie o local e a estrutura onde a composteira será instalada. Esse ponto fará toda diferença na hora de escolher o modelo, de acordo com as dimensões. De modo geral, o produto varia entre 44 e 80 centímetros de altura, 43 e 70 centímetros de largura e 34 e 70 centímetros de comprimento.
Além disso, confira se ele conta com pés ou suportes, que podem deixar a composteira mais estável no local pretendido.
Acompanhamentos
Um grande diferencial na escolha de um modelo e que pode auxiliar na primeira montagem é se a composteira acompanha produtos que facilitam o inicio da preparação. Entre os itens mais comuns estão: substrato livre de insetos e outros parasitas ou, até mesmo, a famosa “cama de minhoca”, que pode ser usada terra vegetal na base ou húmus.