RONDONOPOLITANO É EXECUTADO COM MAIS DE 10 TIROS NO PARAGUAI
Autores deixaram uma folha de papel, ao lado do corpo, com a frase “Não robar na frontera”
27 Setembro 2021
Rogério Laurete Buosi, 26 anos, foi executado na noite de sábado (25) no distrito de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, divisa com o Brasil. Segundo a imprensa local, os autores do crime deixaram uma folha de papel ao lado do corpo, com a frase “Não robar na frontera”.
De acordo com o que foi divulgado, o corpo foi localizado dentro de uma residência na Fração Villa Ciudad Nueva, no bairro Defensores Del Chaco. A vítima estava num dos quartos e foram constatados pelo menos sete tiros na cabeça, outros três no braço e um na mão esquerda.
Representantes do Ministério Público e do Departamento de Criminalística estiveram no local para a realização de perícia, que recolheu 13 cápsulas de pistola calibre 9 milímetros.
Justiceiros
Segundo o que foi divulgado pela imprensa do Mato Grosso do Sul, que faz divisa com o Paraguai, o crime é atribuído ao grupo autodenominado “Justicieiros de la frontera” . No mês passado outros dois jovens foram executados com 50 disparos de fuzil, também em Pedro Juan Caballero, e ao lado dos corpos foi deixado um bilhete semelhante ao encontrado neste sábado.
A reportagem apurou Rogério nasceu na cidade de Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá), mas viveu boa parte de sua vida no município de Araçatuba (SP).
O corpo do homem será encaminhado ao interior paulista para os procedimentos fúnebres. Ele foi sepultado nesta segunda-feira (27).
O crime
Rogério estava dormindo quando os assassinos invadiram a residência. Com armas de grosso calibres, os assassinos se aproximaram da vítima e atiraram diversas vezes.
A polícia informou que a vítima foi atingida com sete tiros na cabeça, três no braço esquerdo e um na mão esquerda.
Ao lado do corpo, os agentes encontraram um bilhete deixado pelos assassinos com os dizeres: “Não polar na frontera. Ass: Juss Front”, que traduzindo significa “não roubar na fronteira. Assinado justiceiros da fronteira”.