ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MATO GROSSO: Campanha “Violência”

SAÚDE DE CUIABÁ ALERTA PARA AUMENTO DE RISCO DE ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS 

Entre os animais de maior risco no Brasil estão: jararacas, cascavéis, surucucus, corais-verdadeiras, aranhas-marrons, armadeiras, viúvas-negras e escorpiões como o Tityus serrulatus, espécie que foi recentemente identificada em Cuiabá.

04/11/2024

Com a chegada do período chuvoso, há uma preocupação com o aumento do número de casos de incidentes envolvendo animais peçonhentos, quando esses animais se deslocam em busca de abrigo. Por conta disso, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá emitiu um alerta para que os cuiabanos redobrem a atenção.

Entre os animais de maior risco no Brasil estão: jararacas, cascavéis, surucucus, corais-verdadeiras, aranhas-marrons, armadeiras, viúvas-negras e escorpiões como o Tityus serrulatus, espécie que foi recentemente identificada em Cuiabá.

O Tityus serrulatus, encontrado em outubro de 2024 no bairro Parque Atalaia, é um escorpião invasor, que pode causar complicações de saúde sérias e até óbito.

Conforme a SMS, até o dia 25 de outubro deste ano, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATOX) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) registrou 687 atendimentos relacionados a acidentes com animais peçonhentos.

Destes, 463 foram causados por escorpiões, 96 por serpentes, 40 por aranhas e 88 por outros animais. Esses números podem sofrer atualizações ao longo do ano.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, foi detectada uma queda de 11,81%. De janeiro a outubro de 2023, foram registradas 85 picadas de serpentes, 41 picadas de aranhas e 556 casos de picadas de escorpiões.

No ano passado, os meses de novembro e dezembro registraram o pico de casos de acidentes com cobras, foram 40. Já com escorpiões, foram 87 casos atendidos.

Em caso de acidentes com esses animais, a recomendação é lavar a área afetada com água e sabão, imobilizar a vítima para evitar a propagação do veneno, procurar atendimento no HMC. Se possível, levar uma foto do animal, para que a equipe saiba como proceder.

Não é recomendado fazer torniquetes, garrotes ou perfurações no local da picada. Também não é aconselhável sugar o veneno ou aplicar qualquer substância na área que não água e sabão. Não se deve consumir álcool, querosene, gasolina ou qualquer outro solvente para aliviar a dor. Todas essas medidas só vão piorar a situação do paciente.

A melhor forma de se proteger é evitar que existam as condições para que esses animais encontrem abrigo nas residências.

Veja as orientações:

– Utilizar calçados e luvas em atividades de jardinagem ou ao manusear entulhos.
– Evitar acumular entulhos e materiais inservíveis; manter jardins, quintais e terrenos baldios limpos.
– Verificar roupas e calçados antes de usá-los, afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários.
– Vedação em rodapés, paredes e forros, além da limpeza regular de móveis e cortinas.

Telefones de emergência:

– Corpo de Bombeiros: 193
– Samu: 192
– Centro de Controle de Zoonoses de Cuiabá: (65) 3318-6059 ou (65) 3318-6294

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