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SEM ÔNIBUS:PARALISAÇÃO DOS MOTORISTAS NESTA SEGUNDA-FEIRA EM RONDONÓPOLIS

O contrato com a empresa Cidade de Pedra se encerra na quarta-feira (31) e os trabalhadores devem passar a atender via cooperativa no dia seguinte

29/01/2024

Os motoristas do transporte coletivo paralisaram os serviços nesta segunda-feira (29), em Rondonópolis-MT. A categoria está em estado de greve desde a última terça-feira (23),em decisão tomada pela maioria durante assembleia geral.

Os trabalhadores decidiram pela paralisação após não conseguirem firmar um acordo com a Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC), sobre a extinção dos contratos de trabalho com a Cidade de Pedra e a posterior absolvição dos trabalhadores por uma cooperativa.

Acontece que os trabalhadores não concordam em serem regidos pelo sistema de contratação trabalhista apresentado pela autarquia, já que eles devem perder vários direitos trabalhando como cooperados.

O contrato com a empresa Cidade de Pedra se encerra na quarta-feira (31) e os trabalhadores devem passar a atender via cooperativa no dia seguinte.

“Já faz 30 dias que a gente está conversando, buscamos ajuda com o legislativo, executivo e não fomos atendidos por ninguém, não tivemos respostas, nem na assembleia que marcamos ninguém compareceu, então o último recurso realmente foi a paralisação. Estamos aguardando um posicionamento do executivo” explica o motorista Wellington Brito.

Na forma de cooperativa, os trabalhadores perdem os direitos trabalhistas da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), além de benefícios que recebem como vale-gás e ticket alimentação.

“Estamos reivindicando o que a gente já tem, garantir os nossos direitos adquiridos até esse exato momento. A cooperativa que está entrando não assina nossa carteira, vai tirar todos os nossos benefícios como cesta básica, vale-gás, vamos deixar de ser assistido pelo sindicato, vamos perder o recurso dos convênios médico, dentista, ao todo vamos perder uns R$ 1.200 mensais com essa transição sem contar que não é carteira assinada” desabafa o motorista Wellington.

Segundo o presidente dos Trabalhadores no Transporte Terrestre de Rondonópolis e Região (STTRR), Afonso Aragão, os 30% estão sendo respeitados. Os trabalhos de manutenção estão sendo mantidos.

 

 

 

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