ASSEMBLEIA LEGISLATIVA MATO GROSSO: Campanha “Violência”

SINDICATO PROMETE ACAMPAMENTO FÚNEBRE NA CÃMARA ATÉ MADRUGADA PELOS MENOS 350 SERVIDORES MUNICIPAIS SEGUEM EM VIRGÍLIA NA CÃMARA DE RONDONÓPOLIS

Os trabalhadores chegaram na casa de leis, com um cortejo e velório simbólico.

29 Agosto 2022

Os funcionários públicos efetivos de Rondonópolis pedem a derrubada de todos os projetos que tramitam na casa, que tratam sobre a carreira do servidor. O Sispmur lembra que as propostas que tramitam no legislativo não foram aprovadas pela categoria. “Não entendo por que tanta insistência em aprovar essas propostas, sem qualquer tipo de diálogo com servidor. A Prefeitura simplesmente colocou algo, não quis ouvir o trabalhador e Câmara não pode ser conivente com essa situação”, explica a presidente do sindicato Geane Lina Teles.

O Sispmur abriu negociação na gestão municipal em maio. Passados mais de 100 dias nenhuma proposta concreta chegou aos trabalhadores. Falta de atenção de que revolta a auxiliar de laboratório, Mariluci Rodrigues de Oliveira, servidora pública efetiva há quase 20 anos. “Eu me sinto desvalorizada. Nos servidores efetivos, que fizemos concurso para entrar na Prefeitura estão sendo trocado por comissionados ou terceirizados. Acontece que nós contribuímos com a sociedade, não estamos no cargo por indicação política. Nosso compromisso é com o trabalho e o cidadão”.

Projeto de Lei

Uma sessão extraordinária está marcada para acontecer no período da tarde e deve colocar em segunda votação o projeto de Lei Nº 036, que propõe mudanças carreira dos profissionais da educação. A Câmara aprovou o PL, em primeira votação. Os únicos a votarem contra a proposta foram os vereadores Paulo Schuh, Subtenente Guinancio e a vereadora Kalynka Meirelles. “Estamos trabalhando para conquistar mais vereadores e derrubar esse projeto que arrebenta com a carreira dos servidores. Eles querem começar com a educação e depois vão para cimas das outras categorias. Nosso edital tem validade até a meia noite. Estamos prontos para ficar aqui até nesse horário”, garante Geane.

O que muda para os educadores caso o projeto seja aprovado:

1° – Mudança no percentual dos níveis – progressão vertical (os níveis são construídos pelo tempo de serviço, cada nível representa 03 anos, na mudança de um nível para o outro, o/a professor/a tem um reajuste no salário, conforme a tabela:

Nível 1 (de 0 a 2 anos e 364 dias) continua 0% de progressão;

Níveis 2, 3 e 4 (que vai de 3 a 11 anos) de 4% de progressão passa para 2% de progressão;

Níveis 5, 6 e 7 – (que vai de 12 a 20 anos) de 4,5% de progressão passa para 3% de progressão;

Nível 8 (de 21 a 23 anos) de 4% de progressão para 3% de progressão;

Níveis 9 e 10 – (de 24 a 29 anos) de 3% de progressão para 2,5% de progressão;

2º – Mudança na progressão horizontal, que são as classes (grau de escolaridade), onde a elevação para o mestrado passa de 23% de progressão para 17,5% de progressão;

Em Resumo, o projeto de lei retira 12,5% dos níveis e retira mais 5,5% do mestrado. O prejuízo para os servidores é 18% da carreira.

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