VEREADOR TERIA JOGADO CELULAR AO VER AGENTES DA POLÍCIA FEDERAL; APARELHO É PERICIADO.

Conforme informações, entretanto, o aparelho teria sido localizado por autoridades policiais e é submetido a perícias para extrair conteúdos de conversas, imagens, entre outros dados que possam subsidiar as investigações.

12/03/2025

O vereador por Várzea Grande, Kleberton Feitoza (PSB), teria tentado se desfazer de seu celular, jogando-o pela janela, após perceber a chegada de policiais federais, que cumpriram ontem (11) mandados de busca e apreensão na casa e no gabinete na Câmara do parlamentar.

É o que revela reportagem do jornal A Gazeta, assinada pela jornalista Bárbara Sá. Feitoza é investigado por suposto crime de compra de votos, nas eleições do ano passado, no âmbito da Operação Escambo Eleitoral. Parlamentar chegou a ser levado para a sede da PF e foi liberado em seguida, tendo participado da sessão. Na ocasião, ele disse que seu celular não havia sido apreendido.

Conforme informações, entretanto, o aparelho teria sido localizado por autoridades policiais e é submetido a perícias para extrair conteúdos de conversas, imagens, entre outros dados que possam subsidiar as investigações.

O parlamentar nega as acusações e garante ser vítima de perseguição política. “Eu sou um político. Foi um mandado de busca e apreensão, eu sou um político. Eu estou denunciando muita gente, muitos esquemas, muitas maracutaias em Várzea Grande. É natural que eu seja perseguido, é natural que eu seja atacado, é natural isso aí”.

Sobre sua ida à Polícia Federal, Feitoza sustenta que se dirigiu até a sede porque quis ser ouvido. “Eu fui conduzido porque eu quis falar na PF, justamente pela situação. Porque eu tenho o direito de ir e vir e eu quis acompanhar a PF justamente para falar sobre uma situação que eu não tenho conhecimento”, garante Feitoza.

Outro investigado. Além de Feitoza, o vereador Adilsinho (Republicanos) também é investigado. Ele entregou voluntariamente seu aparelho de celular e confirmou que agentes levaram outras coisas. Adilsinho diz não temer a investigação e assegura ser inocente. Caso A Polícia Federal tenha deflagrado nesta terça-feira a Operação Escambo Eleitoral, com o objetivo de combater a prática do crime de compra de votos.

A investigação teve início em 6 de outubro do ano passado, no dia da eleição, depois que dois indivíduos foram presos em flagrante pela suposta prática do crime de captação ilícita de sufrágio. No decorrer da apuração, a Polícia Federal identificou que os dois vereadores teriam sido beneficiados com a compra de votos.

Os suspeitos supostamente utilizavam as promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos. A investigação segue em curso. Se confirmada a autoria dos crimes, os responsáveis poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão.

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