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Câncer de testículo afeta mais homens jovens. Saiba os sintomas

Tumores nos testículos são mais frequentes em homens até 50 anos. Caso não seja tratado, problema pode levar à amputação do órgão

O câncer de testículo afeta cerca de 5% dos homens, principalmente entre os 15 e os 50 anos de idade. Apesar de ser um tipo raro de tumor, ele pode se espalhar para outras partes do corpo e levar à amputação do órgão reprodutivo.

A incidência é mais comum em homens que já sofreram traumatismo na região escrotal, como é o caso de atletas.

1. Presença de nódulos

O autoexame pode identificar facilmente a presença de um ou mais nódulos (caroços) na região, que são duros e, geralmente, indolores. Eles tendem a ser pequenos, do tamanho aproximado de uma ervilha.

2. Mudanças no tamanho

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), alterações no tamanho de um dos testículos devem ser investigadas. Esse é um dos sinais mais frequentes da doença e, apesar de ser um sintoma comum em infecções como epididimite e varicocele (dilatação das veias testiculares), não deve ser ignorado.

3. Endurecimento e dores

Outro sintoma a ser investigado é o enrijecimento da região escrotal. Quando há tumores, geralmente, um testículo fica mais duro do que o outro, causando desconforto.

A dor apresentada pode ser confundida com a inflamação dos testículos e dos epidídimos (canais que coletam e carregam o esperma), bem como com outras infecções sexualmente transmissíveis. O diagnóstico errado pode levar ao agravamento das dores e retardar o início do tratamento.

4. Sangue na urina

A presença de sangue é um indicativo de vários tipos de câncer e, no caso de acometimento nos testículos, sangrar ao urinar é um forte indicativo de agravamento da doença.

5. Sensibilidade nos mamilos

A sensibilidade dos mamilos e até mesmo o crescimento das mamas é outro sinal de que pode haver algo de errado. Este sintoma ocorre porque existem tipos de tumores que secretam altos níveis do hormônio responsável pelo estímulo ao desenvolvimento das mamas.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações. Inicialmente, o autoexame pode ser realizado no banho para detectar a presença de nódulos. A importância de fazer uma boa higienização da região e consultar-se com um urologista também são elementos essenciais para prevenir infecções e diagnosticar a doença em seu estágio inicial.

O tratamento tende a ser cirúrgico, no qual há retirada dos tumores. De modo geral, há extração de parte do testículo afetado, mas em casos mais agravados pode haver remoção dele por completo. Entretanto, a função sexual ou reprodutiva do paciente não é afetada quando o outro testículo está saudável.

É extremamente raro que ambos os testículos sejam retirados e, nesse caso, é possível preservar espermatozoides em laboratórios especializados, que depois poderão ser utilizados para fazer inseminação artificial.

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