EM RONDONÓPOLIS SERVIDORA ACUSA CHEFE DE ASSÉDIO MORAL E SEXUAL E RELATA:”ERGUEU MEU VESTIDO PARA VER MINHA CALCINHA”
A mulher compareceu a uma unidade policial relatando que o assédio teve início com comentários inapropriados por parte do denunciado. Ela apontou que o chefe fazia brincadeiras de cunho sexual, como comentar sobre sua aparência e sugerir envolvimento íntimo com a servidora.
30 outubro 2023
Uma servidora da Prefeitura de Rondonópolis (215 km de Cuiabá) acusou o coordenador de setor da da administração municipal, A.S.L., de assédio moral e sexual. Os crimes, segundo ela, teriam ocorrido na sede do Executivo. A vítima aponta que o homem teria feito comentários de cunho sexual e tocado suas nádegas.
A denúncia foi feita no dia 16 de outubro. A mulher compareceu a uma unidade policial relatando que o assédio teve início com comentários inapropriados por parte do denunciado. Ela apontou que o chefe fazia brincadeiras de cunho sexual, como comentar sobre sua aparência e sugerir envolvimento íntimo com a servidora.
O homem teria dito: “e, loira, se eu tivesse uma loira dessa eu não ia nem trabalhar, eu ia ficar só em casa fazendo sexo”. A vítima relatou ainda que em um primeiro momento não dava ouvidos e ignorava o investigado.
Entretanto, ela contou que os assédios pioraram há três meses. A servidora detalhou que o homem passou a conversar com ela com as mãos na genitália. Além disso, ele também teria se insinuado e dito que havia sonhado que a vítima estava fazendo sexo oral nele.
Aos policiais, a mulher relatou que o seu chefe também havia lhe dito que a comunicante tinha uma “boca gostosa para fazer aquilo”. Ela também alega que ele batia na bunda dela toda vez que a servidora chegava para trabalhar.
Para os investigadores, a servidora ainda acrescentou que no dia 1º de setembro chegou para trabalhar e foi direto para sala. A.S.L., teria a acompanhado e dito: “me falaram que você está com um vestidinho, toda gostosa”.
Quando a mulher tentou sair da sala, o coordenador de setor teria atacado a vítima por trás e ergueu o vestido dela para ver a calcinha. Logo depois, uma outra servidora teria entrada no cômodo e gritado com o suspeito.
O homem apenas teria rido e dito que a vítima era “bonita demais” e estava “só brincando”. A servidora contou que precisou pegar uns dias de atestado.
O caso é investigado pela Polícia Civil da cidade.