TRIBUNAL DE JUSTIÇA REDUZ PENA DE MULHER QUE MATOU AMIGA COM FACADA NO PEITO EM RONDONÓPOLIS
O relator do recurso de apelação, desembargador Paulo da Cunha, reconheceu a sentença de júri popular, que diz respeito ao motivo fútil, mas, reconheceu os efeitos da confissão da vítima para efeito de redução de pena. O voto foi acompanhado pelos desembargadores Orlando Perri e Marcos Machado.
13 Setembro 2022
Por unanimidade, a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça reduziu a pena da operadora de caixa Aldirene da Silva Santana, de 10 anos para 6 anos em regime inicial fechado, pelo assassinato da própria amiga, Fernanda Souza, morta com facadas no peito no dia 26 de abril de 2019, em uma quitinete no bairro Jardim Paulista, em Rondonópolis (225 km ao sul de Cuiabá). A decisão foi publicada nesta segunda-feira (12) no Diário da Justiça.
O relator do recurso de apelação, desembargador Paulo da Cunha, reconheceu a sentença de júri popular, que diz respeito ao motivo fútil, mas, reconheceu os efeitos da confissão da vítima para efeito de redução de pena. O voto foi acompanhado pelos desembargadores Orlando Perri e Marcos Machado.
Conforme a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE), Aldirene teria dito ao namorado de Fernanda que ela se relacionava com outros homens. O boato espalhado pela ré, de acordo com a ação penal, deu-se porque a vítima estava se relacionando com o ex-namorado dela.
No dia do crime, Fernanda e o então namorado resolveram terminar a relação, mas a vítima foi até a casa de Aldirene para tirar satisfações sobre o boato. Após uma discussão, Aldirene teria pego uma faca e deu um golpe no peito da vítima, que morreu devido às lesões no pulmão e coração.
Uma testemunha que foi com Fernanda até o local contou à polícia que, quando chegaram à casa de Aldirene, já estava armada com uma faca e permaneceu armada durante a conversa. Porém, em determinado momento, elas começaram a discutir, até que a Aldinere deu uma facada no peito de Fernanda, matando-a na hora.
